domingo, 13 de janeiro de 2013

#bandasFestMalta: Saturno de José, Bardo e Fada, Os Guaipecas


Saturno de José: diversidade de influências musicais

A brasilidade que vem do arranjo de instrumentos diversos também tem espaço no FestMalta 2013. A Saturno de José, da região metropolitana de Porto Alegre, se apresenta ao público na noite do dia 19 de janeiro.
Em 2012, a banda lançou o primeiro EP, com seis canções, resultado da premiação do projeto Funproarte da cidade de Esteio/RS. O disco foi gravado, mixado e masterizado por Alexandre Birck (Graforreia Xilarmônica) no estúdio Music Box, na capital. 





Daniel de Bem (vocal, violão, baixo e teclados), Ivan Lemos (vocal,teclados, escaleta e violão), Hiozer Rezoi (vocal, violão e baixo) e Tiago Sudatti (vocal,bateria e percussão) começaram a ensaiar e explorar musicalidades diferentes em 2008. O desejo era de encontrar novas possibilidades na música e misturar as influências. Assim, instrumentos incomuns para jovens do rock começaram a colorir os arranjos e rapidamente sambas e marchinhas foram surgindo. Foi o caso da canção “Felicidade” e “Ladrões de Alegria” que cresceram nos primeiros meses de banda e, assim como as outras músicas do EP, incorporaram arranjos de autoria de todos os membros do grupo. Na São Leopoldo Fest de 2010, o grupo conheceu Gibran Vargas (flauta e clarinete). A indicação dos amigos estava certa: a sonoridade da banda era perfeita para ele. Os músicos marcaram um ensaio e deixaram a felicidade vir. Quando o primeiro riff de flauta entrou sobre os acordes de Fonte da Juventude, foi amor à primeira vista.

A poesia do grupo é discreta e elegante. Através dela falam as injustiças sociais (Soberano), os avós para seus netos (Adoçar) e os sentimentos que não podem ser expressos de maneira simples (Ladrões de Alegria). Mas acima de tudo, sobre rodopios de alegrias e sofrer (Ballet Atmosférico), está a juventude, gritando como um circo em polvorosa e mostrando o que melhor sabe fazer: viver inspiradamente.


Bardoefada canta o amor livre



Mais do que uma banda, um grupo difusor de ideais 2.0 de liberdade e amor. As formas de relação incomuns são o tema dessa banda de blues rock. Conforme os integrantes da banda, foi a vontade de espalhar, através da música, concepções não tradicionais sobre os relacionamentos, que levou um casal de roqueiros a abraçar o blues, formando a Bardoefada em 2004. Desde então a banda viveu a velha e boa história da poeira na estrada, tocando com muita gente e em muitos lugares, principalmente na região metropolitana do RS.



Em 2009, a mudança para Santo Ângelo trouxe novos ares para o grupo, que gravou o primeiro disco conceitual, Anjo de Prata, cheio de canções de questionamento filosófico e com a música que daria o pontapé inicial em uma fase de amor livre: Ode ao Ciúme. Desde então, a banda tem encontrado mais e mais fãs do que denominam de relação 2.0, sustentada no amor livre, no poliamor e nos relacionamentos abertos.  


Atualmente. a Bardoefada viaja em turnê nacional divulgando seu disco #Lovebox, recheado de canções divertidas e filosóficas. Em 2012, a banda envolveu-se numa polêmica nacional ao gravar o videoclipe  da música “Se eu não olhar pra você” em uma das catedrais católicas mais importantes do Rio Grande do Sul. A imagem que causou o alvoroço insinua um beijo entre duas mulheres.

A banda, que além do som também se diferencia pelo figurino irreverente, é composta por Bardo (baixo, piano e voz), Fada (voz), Kako (guitarra) e Felice (bateria).



Os Guaipecas musicando o divertimento

“É uma banda estranha
Fodida e sem grana
Quatro pudins de canha
Guaipecas vem aí."

Está aí o espírito da banda Os Guaipecas, de Santo Ângelo. O quarteto se diz pertencente a uma banda “Informal, despojada e com um charme bagaceiro”. A banda surgiu em 2009 e já em 2010 conquistou o primeiro lugar do 2º Festival Missões in Concert na categoria rock clássico.

Depois disso, a banda fez uma parada e retomou as atividades em meados de 2012. Com nova formação, a velha fórmula “guaipeca” de fazer música ganhou ingredientes ácidos. O resultado é um blues rock descompromissado do sério, mas envolvente, livre e divertido: “caras feito eu que trabalha o dia inteiro, canto no chuveiro e tiro onda de roqueiro”, diz uma das composições da banda.





Os guaipecas são Dari (bateria), Thales (baixo e vocais), Rodrigo (baixo e vocais) e Everton (baixo e vocais). A banda se apresenta no FestMalta na tarde do dia 19.


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